24 dezembro 2011

Notas de Sábado

  • Me preocupa  a nova composição de time/elenco do Figueirense para 2012: muitas apostas (a começar pelo treinador), jogadores desconhecidos (ou pouco conhecidos), atletas encostados em seus clubes anteriores ou com passagens por clubes de pouca expressão. Não que isso seja algum tipo de garantia de insucesso, mas a meu ver, pra quem afirmou com tanta veemência que o Figueira irá alçar vôos mais altos na próxima temporada, disputando competições em alto nível, não poderia ter montando um time com tantas apostas como tem sido feito até o presente momento. Afinal, apostas são apostas: podem dar certo, ou não.
  • Muitos vão dizer que W.Nem, Julio César e Edson Silva também chegaram com status de aposta no Scarpelli e vingaram. E de fato jogaram o fino da bola em 2011. Porém quem fizer um rápido levantamento de quantos jogadores chegaram neste ano como apostas e quantos deles não renderam (ou nem jogaram), pode chegar a conclusão de que os erros foram maiores que os acertos. Como disse anteriormente, isso não é nenhum tipo de regra ou verdade absoluta. Contudo o quero dizer é que o risco de não dar certo é eminente, visto o discurso acalorado de quem garante e tem tanta certeza do sucesso do clube ano que vem.
  • Não estou dizendo que para conquistar algo maior, a receita seja trazer Lucas, Neymares ou Ronaldinhos da vida, fazer investimentos astronômicos  e loucuras na aquisição de jogadores. Todos sabemos das limitações financeiras do Figueirense. Mas há bons jogadores no mercado, que não são apostas e estão num patamar acessível ao Figueirense. Rodriguinho do América-MG, por exemplo. Matéria-prima de qualidade tem, só depende de quem vê ou de interesses de quem contrata.
  • E o Fernandes? Renovou ou não? Roberto Alves afirma que sim. Até agora nenhum pronunciamento oficial. Por quê já não fazem um contrato maior com o maior artilheiro da história do Figueirense de uma vez e acabam com essa novela que aparece todo fim de ano? A história de que F10 não é rentável por se tratar de um jogador veterano é a maior desculpa esfarrapada do mundo. Partindo desse princípio, por quê renovaram com Túlio, que é um pouco mais velho que Fernandes? Falando em lucratividade, que vantagens financeiras o Figueirense teve até agora com Coutinho, há mais de 2 anos aqui, bem mais novo que Fernandes e apresentando o futebol que todos nós conhecemos?
  • Fernandes provou neste ano que ainda tem condições de jogar em alto nível. Joga o Estadual com um pé nas costas e tem muito a acrescentar ao Figueirense nas demais competições que disputará. E ao contrários do que já disseram, F10 é muito rentável ao clube sim, dentro e fora de campo. Tirando a  inquestionável qualidade técnica do camisa 10, ainda há aquele negócio que muitos chamam de Maketing, não tem? É só saber explorar
  • Uma questão que esqueci de abordar no post passado e não poderia deixar passar batido: Maicon,que foi transferido para o São Paulo, tinha contrato até 2013.Quanto o Figueirense ganhou ou ganhará no negócio? Não vi ainda ninguém se manisfestar sobre valores até agora
  • Perece que querem dizimar tudo o que era da gestão passada. Se for levar ao pé da letra, a limpeza deve começar num nível hierárquico muito mais acima do que estão fazendo...

17 dezembro 2011

Não existe mais bobo no futebol

O futebol evoluiu. Consequentemente, tudo o que gira em volta do esporte mais popular do mundo também evoluiu. O torcedor de hoje não se contenta apenas com a campanha do clube numa competição, quem entra e quem sai do time, quem é o treinador e títulos. Vai muito mais além. Quer se inteirar de tudo o que acerca o clube: finanças, patrimônio, planejamento, gestão entre outros tópicos relacionados ao futuro do seu time. Quer vê-lo crescendo mais a cada ano, sempre de forma sólida e responsável.

Não é exclusividade nossa, mas vejo os dirigentes do Figueirense tentando empurrar a antiga concepção de futebol a todo custo ao torcedor, como se fosse o suficiente e a verdade absoluta. Quaisquer questionamentos, a resposta é sempre a mesma: "temos que entender que a campanha deste ano foi boa". 

E de fato foi. É inegável. Um time que disputava  a segunda divisão, vivendo uma grande instabilidade financeira e administrativa, regressar a elite do futebol nacional, terminar em sétimo colocado, brigando por título e Libertadores até as rodadas finais é algo grandioso realmente.

Mas como será ano que vem? Certamente a torcida quer que se repita a dose. Um time que se destaca numa competição sempre sofre assédio de outras equipes de maior poder econômico. Uma perda ou outra será inevitável. Contudo, por quê não investir na permanência de alguns atletas? Não será  mais lucrativo dobrar o salário de um jogador de bom nível ao invés de trazer dois atletas medianos com os mesmos valores, fora a questão de inchar o plantel? Os que serão negociados, quanto o clube ganhará? Esse dinheiro será aplicado onde? Quais investimentos o clube pretende fazer? Dinheiro próprio? Quem financiará? E a forma de pagamento? Por quê a venda dos direitos de Juninho aconteceu na metade do ano e só divulgada agora?

Quando feitas essas indagações, os dirigentes alvinegros falam por horas mas não dizem nada. Ficamos com aquela sensação de que não obtivemos respostas, deixam tudo no ar, subentendido. Só não entendo por quê fogem tanto pela tangente ao invés de responder com clareza e objetividade perguntas tão simples. O que tem a esconder? Não primam pela transparência? Por quê não compartilhar essas informações com quem se preocupa de verdade é a razão do clube existir?

Abordo esses assuntos não por implicância a esse ou aquele dirigente (ela vem como consequência de promessas e atitudes tomadas pelos mesmos). Cobro porque não quero que o Figueirense passe por maus momentos no futuro e não tenha que relembrar a campanha vitoriosa de 2011 com saudosismo, como se fosse algo difícil e complicado de se repetir. Tivemos um susto em 2008 e quase fomos fadados a viver do passado, quando pensávamos que tudo estava mil maravilhas. A hora de cobrar  é agora, quando a situação está tranquila e favorável. Acredito que aprendemos esta lição.

Como já disse em outras oportunidades, a cobrança será a mesma, não importa quem estiver no comando.O futuro depende do que é feito no presente. Se colhe o que se semeia. Não existe mais bobo no futebol. Principalmente, o torcedor.

13 dezembro 2011

A pergunta que não quer calar

Este post na verdade serve como um complemento ao anterior.
Se queriam apostar em alguém, não querendo arrombar o orçamento trazendo um nome de peso no comando técnico do time, por quê não investiram em Abel Ribeiro ou até mesmo em Marcelo Cabo, ex-auxiliar de Jorginho? Aposta por aposta, fiquem com quem conhece a casa, já que ambos possuem o perfil que a diretoria buscava. É ou não é?

Vamos de Branco


De cara, não gostei do nome do novo técnico do Figueirense. Não era quem a torcida esperava. Por mais que digam o contrário, é uma aposta da diretoria. Branco, que foi um bom lateral esquerdo, é estreante como técnico. Pode-se dizer que é um profissional de sorte: sem qualquer experiência como treinador, seu primeiro clube é um time de Série A. Outros treinadores roem o osso pra conseguir uma chance numa equipe da segundona e nosso novo treinador já ganha de prima um  filé mignon.
Fora de campo, Branco já teve passagens pela comissão técnica da Seleção Brasileira e Fluminense, o que não quer dizer muita coisa. (Renê Weber também já trabalhou nas divisões de base da Seleção). Não é  possível afirmar que será um bom treinador simplesmente por ter trabalhado nos bastidores do futebol. São atribuições totalmente distintas. 
Enfim, seria precipitado fazer qualquer avaliação mais aprofundada sobre Branco, seja positiva ou negativa. Afinal, ninguém pode avaliar o trabalho de quem nunca exerceu a função. O que resta é aguardar o novo técnico, deixá-lo trabalhar e que consiga provar a todo mundo que sua vinda foi um decisão acertada.
Seja bem-vindo, Branco.

12 dezembro 2011

Transparência um tanto quanto opaca

Não interessa quem está no comando, se é fulano ou ciclano. O mais importante é o bem do Figueirense, o sucesso do clube, que deve ter seus interesses acima de tudo e de todos.Parece algo óbvio, sem novidades. Um clube vitorioso, bem organizado, administrado de forma transparente, com caminhos bem traçados e definidos, são reflexos de uma gestão competente e de visão. E isso também é óbvio. É possível concluir, de forma óbvia, que os dois trechos acima estão totalmente interligados. Porém, isso não parece ser tão óbvio a para algumas pessoas, sejam dirigentes ou torcedores do clube.

Apesar da ascensão que o Figueirense teve, a era Prisco Paraíso deixou uma herança maldita ao seu sucessor. Quando a atual direção se propôs a entrar na linha de frente do clube, todos sabiam que seria complicado tocar o clube. Dívidas, contratos de jogadores e parcerias, e assim por diante. E entraram no comando com o discurso de mudança, de terem soluções para os problemas críticos do clube, transparência e de fazer um Figueirense forte e independente , o tal discurso do "não faremos promessas, mas sim, assumiremos compromissos, vamos devolver o Figueirense a sua torcida" .

Mas o que se viu até agora, a meu ver, foi mais do mesmo. O atual presidente segue os passos do antecessor. Os contratos (se é que existem) com os atuais parceiros do clube não foram expostos com clareza. Houverem explanações sobre o assunto, mas nada muito contundente, tudo muito superficial e que geram dúvidas em alguns pontos. O caso Héber é um grande exemplo. O alvinegro detêm os direitos econômicos do atleta  mas está registrado em um outro clube e emprestado ao Figueira. Informações desencontradas ou pouco claras referente a aquisição de percentuais de alguns jogadores. Se clube trabalha financeiramente no limite (os próprios dirigentes dizem que o Figueirense é deficitário) como, quem e de onde vem esse dinheiro, que gira na casa de 5, 6 dígitos? Não são valores que possam ser desprezados. E o projeto da Arena Scarpelli? Passam os meses e a cada pronunciamento oficial uma data diferente sobre a apresentação do projeto.
Fora a parte econômica, o poder parece ter subido a cabeça do sr. Nestor Lodetti. Incorporou literalmente o manda soltar e manda prender, ou o "quem manda aqui sou eu e o resto obedece". E quem pensa diferente  ou não concorda com as idéias é tratado como herege, judas ou na melhor das hipóteses, pessoas que não estão comprometidos com a causa.

Prova disso foi a atitude (ou a falta) com Ney Pacheco. Infelizmente não tive o privilégio de conhecê-lo pessoalmente, apenas pelo Twitter. Mas  ficou muito claro que foi um torcedor/blogueiro que sempre lutou pelo que julgava  melhor para o Figueirense, sem qualquer tipo de pretensão. Nunca ganhou nada, escrevia por amor ao clube que torcia. Teve o reconhecimento de imprensa e até de torcedores rivais. Será que não merecia o mínimo de consideração com o Figueirense, uma simples nota no site oficial que fosse? No mínimo, lamentável.

Entre tantos outros desmandos, trata o Figueirense como se fosse propriedade de um grupo seleto de pessoas, os ditos verdadeiros alvinegros, que pensam da mesma forma, como se fosse algum tipo de verdade absoluta. Os discursos fervorosos e de estilo populista se contradizem com algumas práticas adotadas. A falta de coerência reina em muitos casos (vide Estadual de 2010). Sem falar na questão do setor D, o estatuto do clube e por aí vai.

Entretanto, o que me deixa mais perplexo é a aprovação disso tudo por parte de alguns torcedores, os tais  verdadeiros alvinegros,  que num passado não muito distante, eram extremamente radicais com as atitudes tomadas pela antiga gestão e hoje batem palmas pras mesmas coisas ou as defendem com unhas e dentes. Não admitem erros e creditam a responsabilidade de fatos incontestáveis a terceiros, nunca a linha de frente. E fazem isso a troco de quê? Interesse? Pensam da mesma forma, de verdade? Não posso afirmar nada. Fica a interpretação e a consciência de cada um.
Já ouvi/li dessas pessoas que transparência no futebol não existe, história pra boi dormir. Até consigo entender quem pensa dessa forma, já que vivemos num país onde a Lei de Gerson fala mais alto, contudo o discurso do atual presidente, o inquestionável,  não foi sempre defendendo a transparência? Mentira? O que dizer em relação a isso?

É claro que há gente competente no comando do Figueirense. Chico Lins e Renan Dal Zotto, por exemplo, fazem com muita competência suas atribuições. O departamento de marketing (tirando o episódio da camisa azul) cresceu muito e vem acertando na maioria das ações praticadas. Mas e o resto?

Não teria o menor problema em vir aqui e fazer um post reconhecendo que estou  enganado sobre isso tudo que escrevi. Diferente de muitos, meu orgulho não é tão grande a ponto de não poder admitir meus equívocos. Para isso acontecer, basta me provar o contrário. Assim como a maior parte da torcida, gostaria que essas dúvidas que citei, que são só algumas no meio de tantas, fossem esclarecidas da forma que o presidente sempre gostou de salientar na sua campanha presidencial: com transparência. Até lá, seguirei defendendo os interesses do meu clube de coração, administrado por quem quer que seja.

11 dezembro 2011

O retorno do blog - Agora vai!

Salve, maior de Santa Catarina!

Depois de um longo inverno, consegui finalmente tempo para utilizar este espaço. Quase jogado as traças, o blog agora volta a todo vapor. Pra quem lembra do início, o layout do blog mudou novamente (acho que pela 3ª vez). Fachada mais simples, sem muitos penduricalhos, algo que torna mais fácil a manutenção do blog, sem perder muito tempo, já que este que vos escreve está com o tempo cada dia mais curto. Faz parte.

Por hoje, fica só a parte de "pré-inauguração" do blog, pra deixar avisado, já que as atividades de segunda-feira me obrigam a acordar cedo e não posso me estender muito. Amanhã tem post "inaugural". Quem sabe já não comento algo sobre o novo treinador e/ou novos reforços? Essa semana promete ser cheia e movimentada nas dependências do Orlando Scarpelli.

Aos novos e velhos seguidores, sejam todos bem-vindos (mais uma vez)! Agora vai!

12 março 2011

Observações

  • Não é só a troca de comando. O Figueirense precisa de reforços, peças de reposição. É verdade que tem atleta que ainda nem estreiou e/ou com poucas oportunidades. Porém, tem gente que já demonstrou não ter qualidade suficiente para vestir a camisa alvinegra. Acredito que já devem estar pensando nisso. Ou vão esperar o fim da Série A pra trazer o pacotão de rejeitados?
  • A maior parte da imprensa diz que o Figueirense tem o melhor time do campeonato. Mas quando é a vez de dar o palpite das rodadas, em 90% dos casos, é de derrota ou empate alvinegro, quando muito, uma vitória magra. Incoerência ou a paixão fala mais alto?
  •  O Figueirense tem o melhor time, o melhor ataque,  defesa sólida , aplica goleadas goleadas além do espetáculo a parte em campo e não agrada. O Real Madri do Carianos termina em 8º o turno, joga de forma mediocre, tem um ataque pífio, perde em casa pra times que brigam para não cair e ainda assim, conseguem se entusiasmar com o time, acreditam que será o campeão estadual.
  •  Adivinha quem é o time que mais leva público aos gramados em Santa Catarina? Alguém tem dúvida? Isso também não é novidade pra ninguém além de se tornar  um assunto repetitivo. Quem é mesmo a maior e mais fiel torcida do estado?
  • Sabe aquele time que tem a torcida fim de feira, que só vai na boa fervorosa, apaixonada, que sempre vai aonde o time estiver? Pois é, tiveram a média espetacular de 3.826 torcedores por jogo. Quinto maior público do campeonato. Que moral, heim!?
  • Quando há um lance polêmico contra o Leão Banguela, sempre se escuta essa frase se você por essa camera, fica claro que não foi nada. O juiz acertou! A camera dita, geralmente é aquela que filma o céu ou a torcida, ou seja, não mostra nada, logo, não foi nada mesmo!

Trocou 6 por 5?


Ele não terá vida fácil no Orlando Scarpelli. O sucessor de Márcio Goiano, que além de tudo é idolo da torcida, terá que fazer o possível e o impossível para agradar a exigente torcida alvinegra. Jorginho chega como aposta e com uma enorme desconfiança de todos. Será que realmentre foi acertada a troca do capitão alvinegro pelo ex-auxiliar técnico da seleção do Brasil?

Desde que eu acompanho futebol,  não lembro ter visto em nenhum lugar do mundo uma torcida (80% dela) se "revoltar" contra os dirigentes do clube pela demissão de um treinador.  É claro que os números de Márcio Goiano como comandante e a história dele no Figueirense são motivos mais que suficientes para esse tipo de manifestação. Afinal, foi ele quem pegou aquele time totalmente bagunçado, com jogadores de pouca expressão, muitos deles questionados, e transformou numa equipe forte, agressiva, de toque de bola refinado e de muita qualidade, enfim, uma máquina de fazer gols que garantiu o vice-campeonato da segunda divisão, consequentemente, garantindo uma vaga na elite do futebol nacional em 2011.

E mesmo assim mandaram o cara embora. Mas por qual motivo? Pelo fato de ter perdido a decisão do turno em casa, mesmo tendo o melhor ataque, a segunda melhor defesa? Não, evidente que não.  Não há duvida que foi apenas o estopim para uma série de divergências fora das quatro linhas.

Pra quem me conhece sabe que sempre tive algumas ressalvas com MG no comando. Tem potencial para ser um grande técnico, contudo peca em determinadas situações. Ao meu ver, ele mexia mal na equipe em algumas partidas. Sempre fazia as mesmas substituições e praticamente não modificava o   esquema tático, tornando o time previsível, além de não trabalhar nenhuma jogada ensaiada ou algo do genero. E isso me preocupava, não para o estadual, mas para a Série A, onde o bicho pega pra valer.
Até acredito que a hipótese de trocar o comando técnico do time deveria ser levada em conta, mas não por uma aposta, por um profissional que não tem conquistas significativas como treinador. Como jogador Jorginho foi brilhante. Como técnico, não ganhaou absolutamente nada. Se Goiano seguia com desconfiança, como uma incerteza, uma incógnita, uma aposta, então que ficasse com MG, já que tem a vantagem de conhecer o time, os jogadores e assim por diante. Nesse aspecto, trocaram seis por meia dúzia, ou melhor, seis por cinco.

O que me deixa um pouco apreensivo em relação a vinda de Jorginho é que ele tem um grande histórico de "confusões" em seu pequeno currículo de técnico. No América-RJ queria mudar o mascote do time ( O Mequinha tem como mascote um diabinho), na seleção, como auxiliar, a lista é grande.
A primeira impressão que tivemos de Jorginho no Figueirense não foi das melhores. O empate contra o JEC no meio da semana em Joinville desceu atravessado e as modificações feitas pelo treinador influenciaram diremanente no resultado. É claro que ele não teve culpa quando Wellington desperdiçou duas chances claras de liquidar a partida ainda na etapa inicial de jogo. Porém a opção de jogar com três volantes de marcação prejudicaram muito o desempenho da equipe no decorrer da partida. Acredito que vamos precisar, em algumas partidas da Série A, jogar um pouco mais defensivamente, mas sempre mantendo na medida do possível o estilo de jogo que nos levou aonde estamos no momento: jogando pra frente, fazendo muitos gols. Que tenha servido de lição: dessa forma, retencada, não vamos a lugar nenhum.

Resumindo: não gostei da saída de Marcio Goiano e a chegada de Jorginho. O que tem que ser feito é dar tempo ao novo treinador, deixá-lo demonstrar seu trabalho além de provar para todo mundo que os dirigentes estavam certos em trocar Goiano, vitorioso porém teimoso, por Jorginho, simplesmente, uma incógnita. Paciência é a palavra chave no momento.


18 fevereiro 2011

Não consigo encontrar

Me viro como posso para estar informado sobre os últimos acontecimentos onde passo férias. Meios de comunicação é um negócio meio complicado lá: televisão só dois canais ( e quando o dia está bom), o raidinho é um chiado só e internet é artigo de luxo. Só resta o bom e velho jornal.

E sempre que dou um pulinho em casa, me atualizo dos fatos. Porém não consigo encontrar uma coisa: já revirei tudo e não acho a data do clássico neste "quadrangular" final do turno. Olha que já procurei em diversos sites e nada!

Até porque, pelo que li e ouvi, o Real Madri do Carianos conquistaria o campeonato com uma mão nas costas. O estranho é que ouvi dizer que houveram derrotas para Chapecoense e Imbituba na Ressacola. Acredito que isso tudo deve ser alguma manipulação da midia, da arbitragem, juntamente com o apoio incondicional da Federação para tentar conturbar o ambiente e jogar a torcida contra time. Tiveram a petulância de colocá-los em 8º luagar. Que afronta! As conspirações não param! É algo tão grave que hackers invadiram o site oficial do clube e colocaram como o próximo confronto sendo a Chapecoense,  em março!

Não faz sentido ver que eles estão fora da primeira fase da competição porque soube que dentro do turno existe um outro campeonato. É um torneio que começa na quinta rodada e vai até a nona, e com um excelente desempenho, a equipe do mangue terminou em primeiro, de forma invicta. Deve valer alguma coisa, presumo, ao menos uma vaguinha entre os quatro. Chequei algumas fontes, e parece que já existe uma mobilização forte nos corredores azulinos para que seja considerado, perante a CBF, um título nacional. Há quem diga que o novo uniforme terá uma nova estrela na camisa. Nada mais justo!

Por isso, peço encarecidamente, que me digam a data do clássico nesta reta final do turno. Me ajudem a encontar essa informação. Afinal, ninguém quer ficar de fora de um clássico. Ou quer?

Favorito? Sim, mas com muita humildade

O Figueirense terminou o ano de 2010 como vice-campeão da Série B, garantindo vaga na elite do futebol nacional deste ano. O acesso do Figueira foi uma lição a todos aqueles entendidos de futebol que afirmavam que para ter sucesso na segundona, é preciso praticar o chamado futebol feio, de foça ,contato e brigado. Quem acompanhou o Furacão ao longo da competição viu algo que em nenhum momento se limitou apenas a isso: toque de bola com qualidade, de pé em pé, velocidade e técnica foram o diferencial do clube na busca pelo retorno à elite, reconhecido inclusive pelo técnico campeão do torneio, Ney Franco, que hoje dirige a Seleção Brasileira Sub-20.

Para alegria de muitos e tristeza de meia dúzia, 90% dessa base vencedora foi mantida para o Catarinense deste ano. Ficou claro, para quem ainda duvidava, que não há nenhum clube em Santa Catarina que apresente um futebol com mais qualidade que o Alvinegro. Claro, há bons times, equipes bem montadas, como o Criciuma, por exemplo, porém ninguém superior ao Figueira. E afirmo isso baseado em fatos: melhor ataque, vice-artilheiro (detalhe: Heber não fez nenhum deles de penalti) e o craque do campeonato até o momento (alguém jogou mais que o Maicon até agora?) além de ter a segunda melhor defesa. É bem verdade que existe a necessidade de aprimoramento e mudanças na estrutura do time para a Série A mas isso é algo para ser visto um pouco mais adiante.

E essa superiodade nos levou a liderança do campeonato. Mais importante do que o título simbólico do turno, o Figueirense está a dois empates de uma vaga na Copa do Brasil do ano que vem, competição essa que deixamos escapar o título em 2007.

Sim, somos favoritos, e daí?  Alguém duvída?Afinal é ou não é vantagem jogar as duas partidas decisivas  em casa sem necessariamente precisar ganhar? Entretanto não é por isso que vamos achar que tudo já está ganho e sair cantando vitória, como tem muito time aí que ainda não aprendeu que o jogo só acaba quando termina. É preciso manter os pés no chão, ter humildade e respeito, seja quem for o adversário, para não ser surpreendido. Não existe mais bobo no futebol, diria o poeta. A zebra anda sempre solta. E a melhor forma de respeitar o oponente é jogando pra cima e fazendo gols. Muitos deles, de preferência.

Blog de cara nova (de novo)

Saudações alvinegras,

Depois de outro longo período sem postar, estou de volta e com novidades. Como podem observar, o layout do blog foi alterado. Há modificações ainda a serem feitas, mas a "carcaça" é basicamente essa. Espero que tenham gostado. Sugestões ou críticas? Comentem! Fiquem a vontade. Sempre lembrando que este espaço não é feito pra mim. É feito para o torcedor alvinegro, curiosos e secadores também (por que não?). Sejam todos bem vindos!

E então? O que acharam da nova cara do Canto do Figueira?