O Brasileirão parou mas os clubes não. É um tal de apresentar e dispensar jogadores, treinadores e dirigentes, especulações e boatos, num ritmo frenético. A disputa por atletas é enorme. E adivinha quem ganha? Quem tem o maior poder de barganha.
Ainda é cedo, mas o Figueirense pouco se mexeu neste início de paralização da Copa. Muitos nomes especulados, mas nada de concreto, ficando apenas nas conversações. A tal barca, prometida desde o fim do Catarinense, apareceu de forma tímida, no estilo conta gotas e ainda está longe de atingir o satisfatório.
Entendo que seja muito difícil e dispendioso para o clube, neste atual momento de dificuldade financeira, dispensar um atleta. Não é tão simples mandar um jogador procurar outro time. Mesmo assim, o Figueirense precisa enxugar seu elenco. Tem gente que nunca vestiu a camisa recebendoe em dia. Não dá mais para ficar com jogador come e dorme ou que não tenha condições de ajudar o elenco a conseguir a principal meta do clube para este ano, o tão sonhado acesso. Bem ou mal, o Figueirense tem uma parceria, e sendo assim, é preciso ser parceiro nessas horas também, de arcar com as despesas. Eduardo Uram precisa ajudar o clube nesse aspecto. Colocar tudo na conta dos inventidores não dá. É necessário que haja uma divisão das obrigações e compromissos financeiros também. Não há bônus sem ônus. Parceria unilateral não é parceria. Ao meu ver, é parasitismo.
Em relção as contratações, concordo que não devem ser feitas de forma precipitada e aos montes. É preciso identificar as carências e reforçar o grupo baseado nessa análise, mesmo que sejam com poucos atletas, mas que tenham qualidade. Em minha opinião, acredito que seja mais valioso trazer um jogador de qualidade ao invés de três meia boca. Até financeiramente é mais interessante.
Agora o que não pode acontecer é ver a banda passar e ficar esperando o atleta ideal bater na porta do Scarpelli pedindo para jogar. Isso jamais irá acontecer. Temos o melhor futebol do mundo, há muito jogador de qualidade sem espaço e oportunidade.Quando Chicão chegou aqui, quem o conhecia? O próprio Wilson, João Filipe, e a lista é longa. O negócio é ir a caça, de forma seletiva.
Vejo muito comprometimento e vontade em Chico Lins e Renan Dal Zotto. Ambos estão sempre atentos e não se omitem em buscar informações sobre tudo o que possa melhorar o clube e o elenco. Mas é preciso mais que isso, é necessário agir de forma concreta. É preciso ações de todo mundo (diretoria, investiores e parceiro) que contribuam para o bem do clube. É preferível investir um pouco mais (de forma consciente e não aventureira) ao invés de permanecer mais um ano na série B. É hora de se mexer.
2 comentários:
Calma, temos que montar um time com reservas, com objetivo, com ou sem barca este projeto de subir é o principal.
O Pau esta roncando entre Globo e Dunga olhe isto http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/dunga-custa-dinheiro-a-globo-simples-assim.html
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