23 julho 2012

12 abril 2012

Síndrome de Pinscher

Sei muito pouco sobre o mundo canino. Conheço o basicão (sem trocadilhos), o que qualquer criança quando aprender a falar sabe. Raças? Só as mais conhecidas, aquelas mais populares, que vemos diariamente nos quintais das casas. Mas há uma que merece uma breve reflexão aqui neste espaço.

O Pinscher (descobri que na verdade é Mini Pinscher) geralmente é um cão de porte bem pequeno e magro, de latido esganiçado e incansável, que perturba quem estiver por perto, parecendo ser destemido, valente, uma verdadeira fera. Porém basta você se aproximar dele, bater o pé a quilômetros de distância  para ele se calar, fugir igual a um desvairado e se refugiar na sua casinha, até sentir que tudo está seguro e mais calmo, para depois voltar a latir. Ou então, para que ele interrompa aquele ganido ensurdecedor, chegue pertinho dele, bem de leve, e dê um ossinho que tudo estará resolvido, até você virar as costas e começar tudo novamente.   

Mas e aí? O que isso tem a ver com o futebol? Explico

Torcedor do time do Carianos sofre dessa síndrome de Pinscher. Se comporta exatamente igual: arrotam aos sete ventos esquemas fraudulentos dos adversários com federações e arbitragem nas competições disputadas, apontando provas irrefutáveis sobre essas mutretas, afirmam com veemência que há sempre favorecimento do Figueirense em tudo, a imprensa manipula tudo e creditam quaisquer resultados adversos a uma forte e perpétua conspiração que visa sempre enfraquecê-los ou derrubá-los. E esse lenga-lenga todo se arrasta por anos, atravessando gerações, ensinamentos que passam de pai pra filho, quase hereditário.

E já que os fatos e as provas são incontestáveis, por que não levar isso a diante? Por que não se mobilizam e procuram a justiça com o intuito de desmascarar toda essa corja fétida e asquerosa que atua de forma corrupta e escancarada no futebol? Estão sendo prejudicados há anos, são os paladinos da moralidade e dos bons costumes e há torcedores influentes no meio para auxiliar e coordenar a causa. Deixarão assim, barato? Essa impunidade permanecerá até quando? Se o que não falta são argumentos para provar isso tudo, por que se calam na hora da verdade? Por que não agem ao invés de ficar apenas latindo por aí suas teorias conspiratórias a vida inteira, incessantemente e sem objetivo algum (a não ser encher o ouvido dos outros)? Corram atrás dos seus direitos. Afinal, se a maior torcida de Santa Catarina não tem voz nem dentro de seu município e/ou estado, terá onde mais?

Vale ressaltar que quando eles conquistam alguma coisa, toda essa máfia inescrupulosa para de atuar, já que não conseguem medir forças contra o poderio bélico azulino ou então a estratégia da gambiarra do momento não deu certo e o tiro saiu pela culatra (e é nesse momento que eles ficam caladinhos e se refugiam na casinha).    

E a síndrome de Pinscher é tão inerente aos azulinos, que acontece até com eles mesmos. Querem por que querem a cabeça do mandatário do clube. "Organizam" manifestações, protestos, surgem revolucionários e salvadores da pátria aos montes. Contudo é só alguém bater o pé (fazer uma promoçãozinha aqui, uma doaçãozinha de ingressos ali) e pronto. Todos voltam a ficar caladinhos, esperando a próxima oportunidade para se rebelar a começar a latir novamente. Ciclo vicioso!

E fica muito claro que todas essas bravatas não passam daquelas desculpas esfarrapadas para justificar insucessos e fracassos dentro e fora de campo, de um clube que coleciona casos bizarros e pitorescos no futebol. É muito comodo e conveniente jogar na conta dos outros as inúmeras atitudes medíocres, amadoras e grotescas de seus dirigentes. Pra puxar o tapete de alguém ou desmascarar alguma coisa, há sempre uma brecha, só falta vontade. Por que não fazem? Pra mim, sempre serão Pinscher. Alguns até misturados: com russos, outros italianos e vários guaipecas. Mas sempre Pinschers.


13 março 2012

Para nunca mais esquecer

É assim que o Figueirense deve encarar daqui pra frente a partida contra Joinville. Deve estar bem viva na cabeça de todo mundo, jogadores e comissão técnica. Devem lembrar de como não fazer, de como não jogar, de como não se comportar e agir quando está vencendo um adversário com um placar elástico ainda no primeiro e boa parte do segundo tempo.

Mesmo com o Joinville partindo pra cima no início da partida, mostrando a que veio, o impeto do time da cidade do balé foi quebrado em seguida, antes dos 15 minutos da primeira etapa. A partir daí o Figueirense tomou conta do jogo e construiu o que parecia ser o placar definitivo ao natural. Poderia ter aumentado essa vantagem se tivesse caprichado um pouco mais e/ou contasse com uma ajuda do goleiro do Joinville, que mesmo levando três, não fazia uma má partida.

Tudo caminhava rumo a glória: o adversário não esboçava qualquer tipo de reação, mais uma vitória na conta, liderança do returno, disparando na classificação geral, festa da torcida com tudo o que tem direito. Vinha caminhando. Num apagão generalizado, em aproximadamente 10 minutos o Figueirense acordou o Joinville e o mar de almirante virou uma tormenta sem fim. O JEC encostou e por muito pouco não virou o placar.

Não dá pra apontar um culpado. Seria injusto responsabilizar um ou dois nomes pelo empate catastrófico, já que o time inteiro caiu de assustadoramente de produção. Entretanto, mais uma vez, é preciso dizer que o sistema defensivo deu pane e pagamos por isso. Branco, a meu ver, mexeu errado ao colocar Luiz Fernando no lugar de Aloísio. Ele pediu pra sair, é verdade, então, por que não colocar outro atacante? Como alguns atletas já estavam cansados e o sistema defensivo adversário não tinha mais aquela preocupação com o camisa 9 lá frente dando trabalho, facilitou ainda mais o avanço do time do norte catarinense. Tanto foi, que Branco acusou o golpe e corrigiu em seguida, voltando ao esquema tradicional, colando Franco ao lado de Julio César e Doriva para recompor a marcação. Empate amargo.

Ainda temos uma boa gordura na classificação geral e chances totais de conquistar o turno. A invencibilidade permanece e continuamos com o melhor elenco. Porém não somos imbatíveis e temos adversários (poucos) que podem nos causar problemas na competição. É preciso redobrar a atenção. O jogo serviu de lição. Menos mal que foi no momento em que o prejuízo foi de certa forma brando. Não dá pra bobear mais uma vez. A próxima, pode custar algo maior e sem volta. 

01 março 2012

Notas de quinta-feira

Criciúma venceu bem o Ibirama e quem assistiu gostou do que viu. Ainda acredito que o Tigre não chegue muito longe com esse time.

Metropolitano segue incomodando os adversários.Vai dar muito trabalho ainda. Até o Pelezinho, jogador de reconhecida qualidade pelas bandas do sul da ilha, é o artilheiro do Estadual. Que coisa!

Como havia dito no twitter, gostei  muito da participação do Sandro na partida de ontem. Da próxima vez, só troca a cor da chuteira, mo quirido!

Na partida de sábado, além de receber a taça de campeão do turno, Ygor completa 100 jogos com a camisa Alvinegra. Um dos melhores da posição que já vi jogar no Scarpelli, sem dúvida.

Figueirense fez 31 gols em 10 jogos. 19 de saldo. 9 só contra o Marcílio. 

Tem torcedor que prefere confabular sobre as mais sórdidas teorias conspiratórias que sempre beneficiam o Figueirense a cobrar e exigir resultados melhores das pífias campanhas que seu time amarelão vem praticando  nos últimos anos.

Vejo torcedores empenhados em apontar os erros, cobrar resultados e exigir mudanças no modo de gerenciamento do clube. Mas a ala lunática prefere atribuir todo os insucesso do clube dos últimos anos a erros de arbitragem e supostos favorecimentos a seu maior rival. Se não fosse doentio, seria nojento.

99,9% dos textos escritos pelo cidadão só falam do Figueirense. Se não fosse loucura, diria que isso é amor.

A diferença entre Brazil Soccer e LA Sports é que o Tombense da empresa paranaense fica em Florianópolis, no Sul da Ilha. Alguma dúvida?

Goiano ou Araújo? Parece que é Márcio. Fica Ovelha!

O líder vai bem, obrigado

E a vítima da vez foi o Marcílio Dias. Numa partida tranquila, o Figueirense foi a Itajaí com um mistão e sapecou mais uma goleada no Estadual. É bem verdade que o adversário não pode servir de referência pra muita coisa. O Marinheiro montou um dos piores times dos últimos anos, vive uma turbulência administrativa daquelas e como consequência de toda essa crise,  foi presa fácil novamente neste campeonato.

Mesmo o adversário sendo muito fraco, gostei bastante da postura do time como um todo, principalmente  dos "substitutos". Sandro demostrou ser tranquilidade e seriedade. Marca e se antecipa bem. Muito cedo pra fazer qualquer avaliação sobre o jovem zagueiro mas merece outra oportunidade entre os titulares. Léo foi incisivo no apoio ao ataque, sempre participativo na construção das jogadas na direita. Tem tudo pra deixar Pablo no banco. Botti pode acrescentar. É bom passador, se movimenta bastante e  tem boa visão de jogo. Toró jogou muito também. Muita raça, muita vontade e bons passes. É outro que evolui a cada jogo. Guilherme Santos vem numa crescente e Alóisio...que fase!

Deixando um pouco as individualidades, o coletivo apresentou melhoras. Volto a frisar: mesmo o Marcílio sendo um adversário que não marca e deixa espaço para o oponente jogar, o sistema defensivo teve uma melhora na postura em campo. A marcação foi mais eficiente, tanto no meio quanto nas laterais, facilitando a vida dos zagueiros que puderam jogar com um pouco mais de tranquilidade. O meio estava bem compactado e o ataque é um capitulo à parte. Dispensa comentários.

Outro que agradou bastante foi Branco. Não tentou inventar a roda. Fez o que deveria ser feito, sem mirabolâncias. Foi prático e direto: entrou quem deveria entrar, tanto no time titular quanto no decorrer da partida, corrigiu alguns aspectos no posicionamento do time. Impressionou positivamente dando um puxão de orelhas em Aloísio quando pensou em fazer firulas e cobrando dos jogadores quando as jogadas de ataque não davam certo, mesmo com o placar já sacramentado. Mostrou-se focado e determinado na busca pelo título do returno. Pelo visto, o jeito Professor Pardal de agir foi apenas uma fase. Ainda bem.

Pra não dizer que tudo foi impecável,  o árbitro errou ao validar o gol contra em que Aloísio participou e de fato estava impedido. E se tivesse sido invalidado, o Figueirense ganharia o jogo com folgas de qualquer forma, pela fragilidade da defesa e ausência qualquer tipo de poder de reação durante os 90 minutos do Marcílio Dias. Chegou com perigo apenas em um lance o jogo inteiro, porém quando se precisa de goleiro, Wilson deu conta do recado. Costumo dizer que Héber é o jogador mandrião: chuta bem, é muito veloz mas some durante a partida. Aparece num lance perigoso e se esconde o jogo inteiro. Se fosse mais participativo, brigaria forte entre os 11. Tem potencial pra ser um grande jogador. Parece faltar vontade ao garoto. Acorda, Héber!

Uma coisa que me deixa otimista é ouvir declarações de que muito precisa ser aprimorado e que alguns aspectos precisam evoluir. Mostra que há uma preparação e preocupação por parte de comissão técnica e jogadores para os próximos jogos do returno e até visando as demais competições que o Figueira disputará,  muito mais competitivas que o Catarinense. O caminho está sendo bem trilhado e tomara que o discurso seja mantido na prática. Sábado é dia de enfrentar o nosso maior calo de Santa Catarina dos últimos anos. Sábado é dia de receber a taça.

27 fevereiro 2012

Notas de segunda-feira

Joinville, Chapecoense, Metropolitano e Leão Banguela. Acredito que a briga pelas três vagas restantes fique entre estes. Não vejo o Criciúma em condições para brigar no returno. Pelo menos não com esse time.

Ainda acredito que Marcílio Dias e Brusque sejam rebaixados. Disparados os dois piores times do campeonato. Talvez o Camboriú entre no páreo. Mas ao meu ver, caem os dois primeiros.

Figueirense precisa abrir o olho com o Joinville. A vinda de Argel deu um novo ânimo a equipe da cidade do balé . O time é bom. Vai crescer no returno.

Dos 5 maiores públicos do Estadual, 4 pertencem ao Figueirense. Ouvi dizer que Figueira não é mais o trem pagador de Santa Catarina.

A maior torcida então...

O Procon precisa fiscalizar os estádios de futebol de Florianópolis. Tem time fazendo propaganda enganosa escancaradamente. "Maior e mais apaixonada torcida de Santa Catarina". Cômico se não fosse bizarro

Aliás, será que algum jogo desse ano conseguirão colocar um público superior a 7 mil torcedores? Talvez o Camboriú, quem sabe...

E aquele time encaixado, que joga com determinação, garra, que tem como treinador um estrategista, o sr. Estadual?! Por onde anda?

Goleiraço o ex-goleiro da Seleção Sub-20! A linhagem Mãos de Lactuca sativa segue bem representada

Será que o cabelo de um certo lateral não merece uma matéria de destaque, como aconteceu em outra oportunidade? 

Márcio Goiano vem aí. Tenho dito!

Deu a lógica: O turno é nosso

Incontestável. Figueirense fez jus ao favoritismo, a qualidade de seu elenco e garante vaga nas semifinais do Campeonato Catarinense, levando o simbólico título do turno. Tinha dito desde o princípio que não havia time melhor que o Figueirense neste campeonato, mesmo que isso não fosse garantia de sucesso. Ainda bem que deu a lógica, a superioridade técnica falou mais alto e o Alvinegro conquistou de forma justa a primeira fase da competição.
O time do Camboriú, querendo por água no nosso chopp, cometeu, ao meu ver,  um grande equivoco e pagou caro pela "ousadia": partiu com tudo pra cima do Figueirense. Grande parte do primeiro tempo deu um sufoco daqueles, pressionou e encurralou o Figueira de todas as formas. Mesmo assim, era nítido que seria fogo de palha. Um time visivelmente limitado fisicamente e tecnicamente não conseguira manter essa postura durante 90 minutos, jogando justamente contra um adversário superior em todos os aspectos. E assim aconteceu. Após todo aquele impeto inicial, o Figueirense tomou as rédeas da partida e a goleada veio ao natural. 

Apesar da conquista com todos os méritos, o time não está totalmente encaixado e Branco precisará fazer alguns ajustes na equipe para o returno , principalmente lá atrás. O jogo contra a fraca equipe do Vale do Itajaí, mais uma vez mostrou a instabilidade dos zagueiros, a dificuldade para sair jogando e falhas de posicionamento. Os laterais, que apresentam características ofensivas, apoiam pouco o ataque, quase nunca vão a linha de fundo, além de apresentar uma enorme dificuldade para marcar. Pra quem acompanha, venho falando disso há alguns posts e certamente neste returno jogos mais difíceis e disputados virão, já que alguns grandes terão que jogar muita bola para conquistar uma vaga entre os quatro melhores e brigar pelo título e os que estão na rabeira farão de tudo para escapar da degola. E o Figueirense precisa estar preparado para os próximo desafios e manter a mesma pegada, tendo em vista que o índice técnico determina quem decide o mandante da última partida das finais.

Discordo totalmente quando dizem que o título caiu no colo do Figueira. Ninguém consegue um aproveitamento de quase 75%  na sorte. É verdade que é preciso aprimorar o coletivo e que a individualidade é o que vem fazendo a diferença a nosso favor. Mesmo um pouco longe do ideal , o fato é que ainda assim, fomos melhores que os demais, gostando ou não. E o hino sem empatia segue como a música do momento na capital dos catarinenses.

24 fevereiro 2012

Notas de sexta-feira

Voltei de férias. Estou reorganizando as coisas e acredito que a partir de segunda-feira os posts sairão com mais frequência e não atrasados 

Não apresentou um futebol de encher os olhos, mas jogou bem. Figueirense jogou pro gasto e fez o placar ao natural, sem fazer esforço contra um adversário muito fraco. O time começou um pouco afobado. Poderia ter sido um placar mais elástico ainda.

Branco parece ter encontrado o time ideal pro Estadual. Aparentemente a síndrome de Professor Pardal foi embora e tomara que nunca mais volte. Escalou bem e mexeu melhor ainda.

Gostei da entrada de Toró. Mesmo jogando pouco, fez sua melhor exibição até agora com a camisa Alvinegra.

Franco Niell precisa jogar mais. Não comprometeu porém fez uma partida discretíssima. Muita vontade mas até agora não mostrou nada efetivamente. 

Pra quem queria a cabeça de Julio César, o camisa 11 deu a resposta em campo. Jogou muito. Achei o Imperador Alvinegro mais magro que das outras partidas deste ano. Essa parada fez muito bem ao Júlio. Segundo ele, não está 100% ainda. Imagina quando estiver.

Acredito que Brusque e Marcílio Dias não escapam do descenso. Equipes muito ruins. Já vi times melhores de ambos. 

Líder, dependendo apenas de si para ser campeão do turno, jogando contra um adversário muito inferior tecnicamente. Certeza de nada. Jogo complicado e que deve ser levado muito a sério. Não tem nada ganho. Pés no chão e canja de galinha não fazem mal a ninguém

O primeiro e o segundo colocado tem o mesmo número de pontos, dois a mais que o terceiro. Contudo pra alguns, o campeão será ou o primeiro ou o terceiro. Alguém consegue me explicar o motivo?

E aquela time encaixado, bem estruturado, com um estrategista como treinador por onde anda?

Márcio Goiano voltará muito em breve a Santa Catarina, especificamente para Florianópolis. Quem viver, verá!

22 fevereiro 2012

É bem por aí

O último jogo do Figueirense disputado na temporada até agora foi justamente contra o seu maior rival. No maior clássico de futebol de Santa Catarina, a meu ver, o Figueirense venceu um jogo que teve dois tempos distintos para o Alvinegro e mostrou a Branco qual esquema tático deve ser adotado a partir de agora.

O primeiro tempo foi fraco tecnicamente para ambos. O adversário tinha a posse de bola mas não chegava com perigo ao gol de Wilson, aquela história do namora mas não beija. Atribuo essa falsa superioridade do adversário ao buraco no meio-campo que deixou o ataque quase isolado, consequência do esquema com 3 volantes enterrados a frente da defesa proposto por Branco. Não sou nenhum expert em esquemas táticos porém venho batendo de frente (o que muita gente também reclamava) desde que Branco adotou esse jeito de jogar: com esse esquema, ofensivamente, teremos dificuldades com Roni isolado na sozinho na criação, já que os laterais (um pouco melhor com a entrada de Guilherme na esquerda) ainda deixam muito a desejar no apoio ao ataque. Alguém tem de encostar em Roni pra auxiliá-lo na distribuição de jogadas aos atacantes.

E foi exatamente isso que Branco fez na segunda parte da partida. A mexida no time com a entrada de Luiz Fernando no lugar de Toró deixou o Figueirense muito mais perigoso e objetivo. O time trabalhava melhor as jogadas, se organizou melhor em campo, o setor defensivo teve uma leve melhora, já que o adversário não chegava com tanta frequência ao ataque tendo que se preocupar um pouco mais em marcar os nossos meias. E num lance em que Luiz Fernando e Roni trabalharam  juntos, deu no que deu: gol e vitória do Figueira no nosso salão de festas

Acredito que a principal lição do último clássico serviu para provar a Branco que o esquema de 3 volantes, até então adotado pelo treinador, não é  tão eficiente quando se tem a opção de jogar com dois meias de criação, seja Fernandes, Botti ou Luiz Fernando. Aí é aquela dor de cabeça boa que todo técnico gosta de ter. Que seja assim contra o Brusque. Com as peças que temos, posso estar errado porém acredito que  a melhor forma de jogar seja bem por aí.