Numa noite de temperatura um pouco mais agradável, o Figueirense quase se complica diante da Chapecoense em pleno Orlando Scapelli. Um jogo marcado por altos e baixos do time alvinegro. Porém, mesmo com um time sem muita regularidade, O Figueira fez valer o mando de campo e somou mais 3 pontos na competição.
Com lesão de Jean Carioca, quem acabou entrando em seu lugar foi Roberto Firmino, que acabou fazendo uma boa partida. O Figueirense jogou no 3-6-1. Particularmente, não gosto deste esquema. Por mais que hajam dois meias ou dois alas que flutem na frente, jogar com um atacante, ainda mais em casa, é muito pouco, o time fica muito restrito ofensivamente. Há momentos em que o único homem de frente não tem com quem iniciar um tabela rápida, por exemplo;
Márcio Goiano tem que soltar mais o time. Há momentos em que os volantes ficam engessados no meio. Jogando com três zagueiros e dois volantes é preciso dar um pouco mais de liberdade aos alas também, principalmente a João Paulo que é muito pouco acionado;
Não entendo como os zagueiros batem tanto cabeça. O trio anda muito desligado. Como já disse anteriormente, falta um pouco mais de concentração e atenção. Mas acredito que o maior problema não seja zaga. A marcação do meio incluindo os alas, no meu ponto de vista, é muito branda, não é forte e sempre sobram espaços para o adversário jogar, o que acaba sobrecarregando a defesa. Essa cobertura tem que ser revista;
O Figueirense tem um time vaga-lume: Em determinados períodos do jogo, não deixa o adversário respirar. Joga rápido, com um toque de bola bem trabalhado e envolvente. Há momentos em que um branco total ataca o time. Um show de passes errados, a defesa se atrapalha toda e nada funciona direito. Um pouco dessa falta de regularidade e grande inconsistência , mesmo tendo um elenco com muitas limitãções, pode ser amenizada;
Maicon me tira do sério. O camisa dez tem habilidade, tem visão de jogo, mas parece não ter vontade de jogar além de não ter muita objetividade. Sempre dá um toque a mais na bola e as vezes atrasa o lance por enfeitar demais. Quando ele quer jogar, faz boas jogadas e cria grandes oportunidades de gol. O problema é ele manter essa vontade com regularidade;
Willian é a grande revelação do time até o momento. O garoto tem personaliade e faro de gol. A cada jogo ele deixa sua marca. No jogo de ontem, marcou mais um golaço;
E a paradinha de João Filipe no pênalti, heim? Desse um banho mo quirido!
E a arbitragem....chega a ser chato falar todo post pós-jogo dos homens do apito. Mas é algo impossível de não ser comentado. Todos os pênaltis e cartões vermelhos anotados foram aplicados de forma correta. Mas o critério de marcação faltas e distribuição de amarelos é o que vem pegando. A falta de qualidade e corência é tanta, que no primeiro tempo, num lance de escanteio para o Figueira, Kadu estava atrás do zagueiro do time do Oeste, o juizão deu falta do zagueiro alvinegro, sinalizando que ele teria dado uma cotovelada no adversário. A minha pergunta é: como? Como Kadu atingiria o oponente se ele estava atrás e com uma certa distância do adversário ao ponto de atingi-lo com uma cotovelada? Ai ai...
Sábado é dia de cumprir tabela contra o Criciuma no Heriberto Hülse. Mesmo vencendo, o Figueira ficou fora da briga do título do turno, já que Metropolitano e Atlético-Ib vencenram seus compromissos.
Um grande abraço
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