Não, não é o que você está pensando. Já explico o título do post. Após tomar novamente um gol no início da partida, o Figueira não se abateu e foi pra cima da equipe do centro-oeste brasileiro. Com 2 gols de falta do abençoado Schwenck, o alvinegro virou o jogo e despachou mais um adversário direto pelo acesso.
O Figueirense começou desligado. E o Atlético, com muita qualidade, não se fez de rogado e mostrou o porque é um forte candidato a disputar a primeirona em 2010. Em cobrança de bola parada, os goianos abriram o placar numa falha de marcação. Um filme passou pela cabeça do torcedor. Será que iria tudo pelo ralo de vez? Parecia que mais um final trágico seria presenciado naquela noite. Mas não foi isso que aconteceu.
Quando Furacão tomou o gol, o time se organizou, adiantou a marcação e começou a se lançar para o ataque.O empenho dos jogadores foi estimulado por um fator que ainda não era visto nos Scarpelli nesta Série B: o apoio incondicional da torcida. Jogou junto o tempo todo. O Atlético-GO encostava o pé na bola e a vaia ecoava por todos os setores do estádio. Quando o Figueira tinha a posse da redonda, era cantando e incentivando fervorosamente. Algo inexplicável e emocionante, que lembrou os velhos tempos de um passado recente.
O primeiro tempo teve de tudo um pouco: boa estréia de Roberto Brum, bola na trave de Egídio, bola na trave de Rafael Coelho, numa linda jogada do artilheiro alvinegro com o maestro Fernandes, penatlti não marcado, cobrança de falta perfeita de Schwenck na gaveta. Paulinho fez a melhor atuação com a camisa do Figueirense. Macou forte e melhorou a qualidade do passe na distribuição das jogadas. Foi pressão até o fim da etapa inicial. O Atlético pouco chegava. Mas quando pintava na área de Wilson vinha com muito perigo.
Já no segundo tempo a pressão ficou maior ainda. Só deu Figueira. Dominou a etapa final praticamente. Foi sufocando o adversário e limitando ainda mais os espaços para o oponente jogar. E a torcida? Não parou um minuto e foi caminhando de mão dadas com o time até o fim. E a sorte voltou a dar o ar da graça. Mais uma vez de bola parada, faltando 10 minutos para encerrar a partida, Schwenck, o cara do jogo, bateu a falta, a bola desviou e matou o goleiro Márcio. Festa e delírio no caldeirão, que voltou a ferver. Como não poderia deixar de ter, novamente instantes de terror apareceram no finalzinho que, felizmente, não resultou em nada. "Seis" pontos muito bem conquistados.
*Observações*
"Eu sou Figueira de coração...o meu lugar é na primeira divisão!"
O Figueirense começou desligado. E o Atlético, com muita qualidade, não se fez de rogado e mostrou o porque é um forte candidato a disputar a primeirona em 2010. Em cobrança de bola parada, os goianos abriram o placar numa falha de marcação. Um filme passou pela cabeça do torcedor. Será que iria tudo pelo ralo de vez? Parecia que mais um final trágico seria presenciado naquela noite. Mas não foi isso que aconteceu.
Quando Furacão tomou o gol, o time se organizou, adiantou a marcação e começou a se lançar para o ataque.O empenho dos jogadores foi estimulado por um fator que ainda não era visto nos Scarpelli nesta Série B: o apoio incondicional da torcida. Jogou junto o tempo todo. O Atlético-GO encostava o pé na bola e a vaia ecoava por todos os setores do estádio. Quando o Figueira tinha a posse da redonda, era cantando e incentivando fervorosamente. Algo inexplicável e emocionante, que lembrou os velhos tempos de um passado recente.
O primeiro tempo teve de tudo um pouco: boa estréia de Roberto Brum, bola na trave de Egídio, bola na trave de Rafael Coelho, numa linda jogada do artilheiro alvinegro com o maestro Fernandes, penatlti não marcado, cobrança de falta perfeita de Schwenck na gaveta. Paulinho fez a melhor atuação com a camisa do Figueirense. Macou forte e melhorou a qualidade do passe na distribuição das jogadas. Foi pressão até o fim da etapa inicial. O Atlético pouco chegava. Mas quando pintava na área de Wilson vinha com muito perigo.
Já no segundo tempo a pressão ficou maior ainda. Só deu Figueira. Dominou a etapa final praticamente. Foi sufocando o adversário e limitando ainda mais os espaços para o oponente jogar. E a torcida? Não parou um minuto e foi caminhando de mão dadas com o time até o fim. E a sorte voltou a dar o ar da graça. Mais uma vez de bola parada, faltando 10 minutos para encerrar a partida, Schwenck, o cara do jogo, bateu a falta, a bola desviou e matou o goleiro Márcio. Festa e delírio no caldeirão, que voltou a ferver. Como não poderia deixar de ter, novamente instantes de terror apareceram no finalzinho que, felizmente, não resultou em nada. "Seis" pontos muito bem conquistados.
*Observações*
- Não entendo por quê o time entra em campo tão aéreo e depois se estabilza?! Tem de corrigir o posicionamento da defesa nas bolas lançadas na área. Não dá mais pra bater cabeça em lances desse tipo;
- Edson deixou o futebol que aprendeu aqui em Portugal. Vem jogando abaixo do que sabe. Precisa ficar mais ligado no jogo;
- Não gostei da alteração que Márcio Araújo fez em tirar Diego Paulista e colocar Marcelo. O atacante ficou como um ala, em algumas vezes um ponta. Não entendi qual foi a intenção do técnico. Penso que naquele momento era a hora de por Vinícius Pacheco no lugar de Diego e Paulo Sérgio no lugar de Rafael Coelho;
- Apesar de não concordar com as alterações, Márcio Araújo conseguiu ajustar o meio-campo e a marcação. Foi muito feliz na armação da equipe. Parabéns ao nosso técnico;
- Diego Paulista fez mais uma boa apresentação, Paulinho um dos melhores em campo, Roberto Brum entrou pra não sair mais e Ferna10 dispensa comentários. Ainda acredito que a melhor formação para o meio seria Roberto Brum, Ricardo Bóvio, Paulinho e Fernandes;
- E o juizão heim? Mais um penalti não marcado a favor do Figueira. Tava com uma pena de expulsar Marcão. O arbitro fez umas 3 vezes aquele gesto "foi a última" e nem amarelo deu para o atacante do clube de Goiás. Fora que bateram em Marcelo sem bola e ele fingiu que não viu. Só colocou Brasão pra fora porque não tinha como deixar passar batido;
- Que raça e determinação dos jogadores na partida. Bonito de ver a união e o comprometimento com a camisa alvinegra durante os 90 minutos.É esse o espírito. É tudo o que o torcedor mais quer;
- A torcida? Foram 4500 que valeram por 15 mil. Foi lindo ver o espetáculo e a parceria com o time ontem. Mostrou que o sentimento, o título de ser a torcida do time do povo não está morto ou foi esquecido, apenas estava adormecido. Que seja assim sempre!
"Eu sou Figueira de coração...o meu lugar é na primeira divisão!"
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