01 novembro 2009

Brasiliense 0 x 4 Figueirense - A primeira batalha foi vencida


A Boca do Jacaré foi palco da segunda goleada aplicada fora de casa pelo Figueirense na Série B. Mesmo jogando um primeiro tempo muito abaixo do que se espera, o alvinegro saiu na frente no momento em que o time do Distrito Federal era melhor. Já na etapa final, os donos da casa foram para o tudo ou nada. O Figueira soube tirar proveito da situação de fragilidade do oponente e liquidou a partida. O placar não foi condizente com o jogo. O Brasiliense escapou de levar uma sacola.

  • O primeiro tempo do Figueirense foi sonolento e irritante. Um festival de passes errados principalmente no sertor de criação de jogadas, além de poucas investidas ao ataque. O Brasiliense tinha um maior volume de jogo, mas não oferecia tanto perigo a meta alvinegra. E quando precisava, sempre ele, Wilson estava lá para proteger o gol;


  • Um problema crônico na defesa do alvinergo ainda é a bola aérea. Quando pinta um chuveirinho na área é um Deus nos acuda sempre. É problema de posicionamento dos zagueiros ou de comunicação mesmo. Se liga defesa!;


  • Quando o Brasiliense começava a gostar da partida, Rafael Coelho tratou de jogar um balde de água fria no adversário. De cabeça, ele abriu o placar e fez  o 14º gol na competição;


  • Confesso que quando vi o ex-senador Luiz Estavão em campo dando de dedo no árbitro fiquei com um pé atrás. Pensei que dali em diante o jogo "se tornaria complicado" para o Figueira. Foi só impressão, ainda bem;


  • Veio o segundo tempo e logo no início Egídio aumentou a conta para o Figueira num bonito chute cruzado na lateral da área. Aliás, quando ele decide jogar, o Figueirense se torna muito mais criativo e perigoso na parte ofensiva. É preciso manter esse rítmo;


  • Acredito que Maicon foi a Brasilía para conhecer o presidente Lula. Não fez absolutamente nada. Ele vinha mostrando um bom futebol e fazendo um papel importante na criação das jogadas ofensivas, auxiliando Fernandes no meio campo. Penso que Márcio Araújo deveria colocar Vinícius Pacheco inicando a partida no lugar de Maicon. Ele já vem merecendo uma chance como titular há muito tempo;


  • Lucas é outro que não vem repetindo as boas atuações do início do campeonato. Caiu muito de produção. Acredito que o motivo é pelo fato da jovem revelação alvinegra não ter ninguém para disputar a posição. O Figueirense não tem outro lateral direto de ofício no elenco e isso pode gerar essa "acomodação" do atleta;


  • Fernandes a cada jogo demonstra e não deixa dúvidas  porquê é chamado de craque. Marcou o terceiro gol com uma categoria que só jogadores diferenciados possuem. Joga muito!;


  • Rafael Coelho fez o  quarto, selou a goleada e provou que não faz corpo mole. É o artilheiro da Série B ao lado de Élton do Vasco da Gama com 15 gols cada. Isso que disseram que ele não jogaria mais nada neste ano. Voltou e já marcou três vezes. Imagina se jogasse;


  • Agora uma coisa é certa: o Figueirense não pode perder um caminhão de gols como perdeu nesse jogo. Por baixo, o Furacão teve 3 oportunidades claríssimas que não  foram convertidas por falta de tranquilidade. Uma com Lucas quase na pequena área, e duas com Rafael Coelho, uma dentro da área e outra o artilheiro preferiu bater para o gol ao invés de tocar para  Fernandes livre, cara a cara com o goleiro Guto. Saldo de gols é um dos critérios de desempate e já sentimos o quanto um único gol é importante e faz falta. Mais tranquilidade, moçada!

Novamente colamos no G4. A diferença agora caiu para 2 pontos em relação ao Atlético-GO, que tem duas pedreiras pela frente. Na sequência, Guarani e Ceará, ambos no Serra Dourada.
Não é permitido mais vacilos. Nenhum mesmo! É vencer ou vencer. Para voltarmos, além de fazer a sua parte, o Figueirense precisa que os goianos apenas empatem um jogo, restando 5 rodadas para o fim.
Sexta-feira é o dia da segunda batalha. Mesmo contra um adversário tecnicamente inferior, o Figueirense precisa tomar cuidado para não ser surpeendido como no jogo lá em Campina Grande. Tranquilidade, atenção, garra e Scarpelli cheio é a receita para anotar mais três pontos em casa.

Força Figueira!

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