15 novembro 2009

Figueirense 2 x 1 Bragantino - Futebol de resultado



Um jogo fraco tecnicamente. Certamente uma das piores partidas do Figueirense na Série B. Um primeiro tempo irritante, um segundo tempo tenso, nervoso mas que terminou com um final feliz para a torcida alvinegra . Não tenho dúvida que foram os três pontos mais suados do Figueira na competição.

  • Ao entrar no estádio, o clima estava estranho. Alguma coisa estava errada. Nem nos outros momentos de crise que o Figueirense teve no campeonato, o ambiente estava tão carregado. Acredito que seja pelo o aumento do nível de desconfiança e descredibilidade no time;


  • O time, a meu ver, foi escalado de forma errada e equivocada por Márcio Araújo. Como havia dito no post de sexta-feira, o time jogaria melhor com Massari na esquerda e não com Vinícius Pacheco na ala. Lugar do Pacheco é na meia. Outra coisa: Edson não era o títular absoluto na zaga? Não foi "perdoado" e não estava relacionado após o afastamento por "indisciplina"? Por quê insistir com Régis?


  • No primeiro tempo, o que vi de futebol apresentado pelo Figueirense me fez lembrar os tempo de Roberto Fernandes: um time que ataca mas não chuta,  pressiona mas não ameaça, cerca mas não dá o bote, late mas não morde. Um time murcho;


  • Até então se salvavam Wilson, Fernandes, João Filipe e Paulinho. Os demais, uma apatia total ;


  • E se o clima não estava bom, piorou quando o time de Bragança Paulista abriu o placar com um golaço logo no início da etapa final;


  • Não acreditava no que via. Não podia acreditar que o fim do Figueirense na Série B seria num jogo tão trágico e melancólico como o de sábado;


  • Foi quando aquela frase cantada nas arquibancadas tomou conta de tudo e de todos no Scarpelli: "a força que ela tem ninguém explica". E serviu tanto para a camisa como para a torcida;


  • Mesmo em desvantagem e num momento delicado, o torcedor cantava com mais força, a magia da camisa alvinegra surgiu e os jogadores, iniciados pelos quatros citados acima, uniram as forças e  foram sufocar de vez o time do Bragantino;


  • Tanto foi verdade, que mal saiu o gol dos paulistas, o Figueira empatou com um gol contra (chorado) do zagueirão;


  • O Figueira melhorou com as entradas de Massari, Douglas e Marcelo. O time prendia mais a bola no ataque e pressionava com mais perigo o adversário;


  • Só não entendi a opção de tirar Toninho, que vinha bem na partida. Mais uma vez pergunto: Por quê insistir com Régis?


  • E foi numa jogada de Marcelo, que encontrou o bico da chuteira de Rafael Coelho na área e decretou a vitória alvinegra. Depois disso, foi esperar o tempo passar para comemorar a suada vitória. Ufa!

Foi no sufoco. Pouco importa se não apareceu o futebol esperado como todos desejavam ver. Penso que o mais importante foi ver a garra e força de vontade dos jogadores de superar a apatia instalada na equipe naquele momento do jogo. O importante foi ver o comprometimento de Wilson e Fernandes com o torcedor. O que valeu foram os três pontos que nos deixaram colados, mais uma vez, no Atlético-GO. 
Vai ser assim de agora em diante. Futebol de resultado. O espetáculo terá que ficar por conta do torcedor nas arquibancadas.
Sábado, mais do que nunca, é preciso da energia do todos. É dia de 19 mil apaixonados empurrarem o Figueirense de volta para a Série A. Tenho a certeza que a torcida alvinegra voltou a acreditar e confia no acesso. Prova disso foi o coro que ecoou por todo Orlando Scarpelli no final da partida.

Ahhhhh Eu acredito!!!!

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